A endometriose e a adenomiose são doenças comuns, que acometem boa parte da população feminina em idade reprodutiva. Ambas as patologias afetam o tecido endometrial e podem gerar infertilidade, além de outros sintomas incômodos que prejudicam o bem-estar e a qualidade de vida da mulher.
Estatísticas do âmbito da medicina reprodutiva demonstram que a endometriose pode causar dificuldades para engravidar em até 50% dos casos, enquanto a adenomiose pode provocar infertilidade em até 20% das pacientes.
Embora existam semelhanças entre a endometriose e a adenomiose, as duas doenças possuem características distintas e exigem um diagnóstico apurado para realização de um tratamento adequado.
Acompanhe as próximas informações e saiba mais sobre o assunto:
A endometriose é caracterizada por uma inflamação crônica, na qual o tecido endometrial está presente em regiões e órgãos fora do útero como nos ovários, vagina, trompas, bexiga e intestino. Já a adenomiose é uma patologia em que o tecido endometrial invade o miométrio (camada muscular da parede uterina).
Desse modo, por serem duas condições diferentes, a endometriose e a adenomiose exigem tratamentos específicos, daí a importância de ter um acompanhamento médico especializado e um diagnóstico correto.
A endometriose afeta de 10 a 15% das mulheres brasileiras em idade reprodutiva. A doença ocorre com frequência em pacientes que ainda não tiveram filhos, podendo acometer, inclusive, adolescentes.
Em muitos casos, a endometriose pode cursar de forma assintomática, ou seja, sem sintomas aparentes. Nessas circunstâncias, o diagnóstico pode demorar anos, o que agrava ainda mais o quadro. Quando os sintomas se manifestam, eles podem incluir:
cólicas menstruais intensas e incapacitantes;
dores durante as relações sexuais (dispareunia);
dor e sangue nas fezes e urina durante a menstruação;
dificuldade para engravidar.
A adenomiose costuma acometer com mais frequência as mulheres que já tiveram filhos e, também, aquelas que passaram por procedimentos de curetagem, miomectomia ou parto cesárea. De modo geral, a adenomiose tende a regredir naturalmente depois da menopausa, devido à falta de estrogênio no organismo.
Muitas pacientes não apresentam sintomas, entretanto, em alguns casos a doença pode apresentar sinais como:
sensação de inchaço abdominal ou na região pélvica;
cólicas fortes e incapacitantes durante o período menstrual;
desconfortos e dores durante a relação sexual;
aumento do fluxo e duração da menstruação;
prisão de ventre e dor ao evacuar.
Por serem semelhantes, a endometriose e adenomiose incitam debates entre os profissionais médicos e especialistas. Para alguns, as duas patologias são diferentes, mas para outros, a adenomiose é uma forma especial de endometriose.
Seja qual for a definição mais aceita pela comunidade médica, o importante é que ambas as doenças sejam diagnosticadas e tratadas corretamente, devolvendo à paciente o seu bem-estar e sua saúde reprodutiva.
Há duas condutas terapêuticas possíveis: medicamentosa e cirúrgica. A primeira opção visa aliviar os sintomas por meio de remédios anti-inflamatórios ou hormonais. Já a alternativa cirúrgica tem a finalidade de remover o tecido endometrial que se encontra fora do útero ou no miométrio.
A escolha do tratamento mais adequado dependerá da gravidade dos sintomas e das expectativas da paciente, considerando, sobretudo, o seu desejo de ter filhos no futuro.
Mulheres que apresentam um quadro de infertilidade devido à endometriose ou adenomiose podem realizar um tratamento de reprodução assistida para aumentar suas chances de conceber um bebê.
A fertilização in vitro, por exemplo, é um dos métodos mais indicados para quem sofre com essas patologias. A técnica consiste em produzir um embrião em laboratório e transferi-lo ao útero da paciente de forma totalmente segura.
No Instituto Verhum, você pode contar com uma equipe especializada em reprodução assistida e tecnologias de última geração que permitem realizar os mais avançados tratamentos para fertilidade.
Desde sua fundação até hoje, o Instituto Verhum já registrou mais de 1000 bebês nascidos através de procedimentos como a inseminação artificial e a fertilização in vitro.
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