Localizada abaixo da bexiga e à frente do reto, a próstata é uma glândula responsável por produzir parte do sêmen, o fluido leitoso que contém espermatozóides e é liberado através da ejaculação.
Quando a próstata é acometida por tumores malignos, torna-se necessário realizar tratamentos intensivos, que acabam por afetar a fertilidade do homem e sua capacidade de conceber filhos. Dependendo do tipo de câncer, o médico oncologista indicará uma quimioterapia, radioterapia ou prostatectomia, e cada uma dessas intervenções terapêuticas gera um impacto específico sobre a fertilidade.
Para entender melhor, acompanhe as próximas informações:
Conforme aponta um levantamento do INCA (Instituto Nacional do Câncer), os tumores da próstata constituem o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros. O diagnóstico precoce é essencial para elevar as chances de sucesso do tratamento e evitar a mortalidade.
No que se refere à relação entre câncer de próstata e infertilidade , é sabido que os tratamentos oncológicos podem afetar a capacidade reprodutiva por um período de tempo ou para sempre. Depende da idade do paciente, da localização do tumor, do tipo de tratamento e da dose medicamentosa.
A intervenção terapêutica para o tumor prostático pode ser:
Quimioterapia: consiste em administrar substâncias capazes de inibir o crescimento e proliferação das células cancerígenas. Durante o tratamento, as drogas utilizadas podem prejudicar a produção e qualidade dos espermatozóides.
Radioterapia: este tratamento utiliza feixes de alta energia para destruir as células cancerígenas. A área onde o câncer está localizado — neste caso, a próstata — é o alvo. Mas a radioterapia em qualquer lugar ao redor dos órgãos sexuais pode diminuir a contagem de esperma ou até mesmo destruir células de esperma. O dano pode ser de curto, médio ou longo prazo.
Cirurgia: chamada de prostatectomia radical, a cirurgia de remoção da próstata é recomendada para pacientes que possuem um tumor localizado, isto é, quando a doença está dentro dos limites da cápsula prostática.
Infelizmente, a cirurgia causa infertilidade definitiva, já que a próstata é responsável por produzir parte do líquido seminal. Sem a glândula, o homem perde a capacidade de ejacular, tornando-se impossível gerar filhos de modo natural.
Terapia hormonal: também conhecida como terapia de privação androgênica, esta intervenção impede seu corpo de produzir hormônios sexuais masculinos como a testosterona. Alguns hormônios “alimentam” as células do câncer de próstata, ajudando-as a crescer. Embora a terapia hormonal possa retardar o crescimento do tumor, também pode afetar a capacidade de produção de esperma.
Pacientes que necessitam passar por um tratamento de câncer de próstata, podem realizar o congelamento de sêmen para garantir a possibilidade de ter filhos no futuro. Também chamada de criopreservação, essa técnica permite que os espermatozóides sejam conservados por muitos anos, até que o homem decida utilizá-los para a geração de um bebê.
O congelamento de sêmen é realizado da seguinte forma: o esperma é coletado e armazenado em um tanque criogênico, que mantém o material resfriado a uma temperatura de 196 ºC negativos. Para assegurar a máxima viabilidade dos espermatozóides, utiliza-se a técnica de vitrificação, que consiste em resfriar o esperma de maneira ultrarrápida para impedir a formação de cristais de gelo.
A qualquer tempo, os espermatozóides congelados poderão ser utilizados em uma fertilização in vitro — técnica de reprodução assistida que permite produzir embriões em laboratório para posterior transferência ao útero materno.
É importante ressaltar que o congelamento dos gametas masculinos deve ser feito antes do tratamento contra o câncer de próstata. Desse modo, é possível evitar interferências na produção e na qualidade dos espermatozóides.
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