Junho é o mês do Orgulho LGBTQIA+! Isso porque foi no dia 28 de junho de 1969, em New York, que ocorreu o auge das rebeliões de Stonewall, um bar frequentado pelo público queer que sofria ataques constantes da polícia. Nesse dia, a comunidade revidou e não aguentou a opressão calada.
A partir daí, cada vez mais direitos foram sendo conquistados ao longo dos anos. Foi um processo lento e gradual, que ainda precisa percorrer um grande caminho, mas que já garantiu direitos essenciais!
No campo da reprodução humana no Brasil, a Resolução nº 2.320/2022 do Conselho Federal de Medicina (CFM) representa um marco significativo ao assegurar que casais homoafetivos e trans possam conceber filhos utilizando as técnicas de reprodução assistida disponíveis.
É por isso que hoje iremos apresentar duas das técnicas mais utilizadas nas clínicas de reprodução assistida: fertilização in vitro (FIV) e inseminação intrauterina (IIU). Assim, mostraremos para quais casos elas são mais indicadas dentro do escopo de casais LGBTQIA+. Então, venha conosco!
FIV: o que é, quando é indicada e como funciona para casais homoafetivos?
A fertilização in vitro é uma das principais técnicas de alta complexidade e envolve a combinação de óvulos e espermatozoides em laboratório para criar embriões. Os embriões formados são então implantados no útero de uma mulher, onde podem se desenvolver até o nascimento.
FIV para casais homoafetivos femininos
> Gestação Individual:
Indicada quando uma das parceiras deseja gestar o bebê.
Uma das mulheres passa pelo processo de estimulação ovariana para produzir múltiplos óvulos.
Os óvulos são coletados e fertilizados em laboratório com sêmen de um doador.
O embrião resultante é implantado no útero da mesma mulher que forneceu os óvulos.
> Gestação Compartilhada:
Indicada quando ambas as parceiras desejam participar ativamente do processo.
Uma parceira doa os óvulos, que são coletados após estimulação ovariana.
Os óvulos são fertilizados em laboratório a partir dos espermatozoides de um banco de sêmen.
O embrião é transferido para o útero da outra parceira, que será responsável por gestar o bebê.
FIV para casais homoafetivos masculinos
> FIV com Barriga Solidária:
Indicada para todos os casais masculinos que desejam ter filhos biológicos.
O casal precisa de uma doação de óvulos e de uma barriga solidária (doadora temporária de útero).
Os óvulos doados são fertilizados em laboratório com o esperma de um dos parceiros (ou de ambos, se desejarem).
O embrião é implantado no útero da barriga solidária, que levará a gestação até o nascimento.
IIU: o que é, quando é indicada e como funciona para casais homoafetivos?
A inseminação intrauterina, também conhecida como inseminação artificial, é uma técnica de baixa complexidade que envolve a inserção de espermatozoides diretamente no útero de uma mulher para facilitar a fertilização. É um procedimento que apenas os casais sáficos podem escolher.
Com relação à indicação, a IIU é frequentemente indicada para o casal homoafetivo feminino que deseja engravidar de forma menos invasiva e com custos mais baixos em comparação à FIV. Especificamente, é indicada quando:
As parceiras têm ovulação regular.
Não há problemas conhecidos com as trompas de falópio.
A reserva ovariana é adequada.
O sêmen de um doador é de boa qualidade.
Sobre seu funcionamento, podemos listar as seguintes etapas:
> Seleção de Sêmen de Doador:
O casal escolhe um doador de sêmen, que pode ser anônimo ou conhecido.
O sêmen é preparado em laboratório para aumentar a concentração de espermatozoides móveis.
> Estimulação Ovariana:
Pode-se usar medicação para estimular a produção de óvulos, embora a IIU também possa ser feita em ciclos naturais.
A estimulação aumenta a taxa de sucesso, mas deve ser monitorada por ultrassonografia para evitar múltiplas gestações.
> Monitoramento da Ovulação:
A ovulação é monitorada para determinar o momento ideal para a inseminação.
Isso pode ser feito através de ultrassonografias e testes hormonais.
> Inseminação:
No momento ideal, o sêmen preparado é inserido diretamente no útero da parceira que irá gestar, utilizando um cateter fino.
O procedimento é rápido, geralmente indolor, e não requer anestesia.
> Acompanhamento:
Após a inseminação, a parceira deve aguardar cerca de duas semanas antes de realizar um teste de gravidez.
Durante este período, pode ser recomendado evitar esforços físicos excessivos.
Observações legislativas
O Conselho Federal de Medicina (CFM) proíbe a comercialização de óvulos e espermatozoides, assim como o pagamento a uma mulher para conceber uma criança.
No caso da reprodução assistida para casais homoafetivos masculinos, que necessitam de uma barriga solidária, a doadora temporária do útero deve ter pelo menos um filho vivo e ser parente consanguínea de um dos parceiros até o quarto grau. Se essa condição não puder ser atendida, é necessário obter autorização do Conselho Regional de Medicina (CRM).
As clínicas, centros ou serviços que realizam as doações devem manter, permanentemente, um registro com dados clínicos gerais, características fenotípicas e uma amostra de material celular dos doadores, conforme a legislação vigente.
Portanto, é imprescindível e obrigatório procurar uma clínica de reprodução humana que tenha todas as permissões legais, os melhores selos de qualidade e ótimas taxas de sucesso.
Felizmente, o Instituto Verhum tem tudo o que você precisa para realizar o seu sonho!
Nós contamos com uma equipe completa de médicos ginecologistas, obstetras, psicólogos, nutricionistas e outros profissionais prontos para lhe acolher da melhor forma possível. Somos referência nacional em Reprodução Assistida e tratamentos ginecológicos.
Desde a sua fundação, o Instituto Verhum já registrou mais de 3.000 bebês nascidos através de FIV e IIU, além de outras técnicas avançadas.
Por isso, se vocês sonham em ter um filho, não deixe de entrar em contato conosco através do Whatsapp (61) 9660-4545 ou pelo telefone (61) 3365-4545.