6 mitos e verdades sobre doação de óvulos

  • 23/02
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No Brasil, a doação de óvulos (ou ovodoação) é regulamentada pela Resolução nº 2.294/21 do Conselho Federal de Medicina (CFM), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Lei de Biossegurança.

Basicamente, a doação de óvulos é o ato de ceder óvulos saudáveis em clínicas de reprodução assistida ou bancos de material genético. Ela representa um caminho de esperança para pessoas que enfrentam dificuldades em concretizar o sonho de aumentar a família.

Embora esteja regulamentado no país há anos, o procedimento ainda gera diversas dúvidas na população. Por isso, hoje iremos apresentar 6 afirmações muito compartilhadas sobre o assunto, explicando quais são verdadeiras e quais falsas. Isso contribuirá ainda mais para seu conhecimento, consideração e decisão. Vamos lá!

1- A doação de óvulos só é permitida entre parentes consanguíneos.

MITO!

Segundo as diretrizes do Conselho Federal de Medicina, a doação de óvulos é permitida entre parentes de até o 4º grau, e também é estabelecido que a ovodoação pode ser realizada de forma anônima e não remunerada.

Nesse processo, uma mulher doa seus óvulos para outra sem que haja conhecimento mútuo entre as partes envolvidas.

2- No Brasil, a doação de óvulos pode ser paga.

MITO!

A atitude de doar óvulos é completamente solidária e altruísta, seguindo estritamente as diretrizes do CFM que proíbem qualquer aspecto lucrativo ou comercial envolvido.

As doadoras podem optar por realizar o tratamento com o único propósito de doar os óvulos, ou então participar da modalidade conhecida como ovodoação compartilhada.

Neste último caso, a paciente doadora de óvulos também se submeterá ao tratamento de FIV e dividirá os óvulos obtidos na coleta com a paciente receptora.

3- O bebê não terá o DNA da mãe.

VERDADE!

O embrião se forma pela fusão do óvulo com o espermatozóide, contribuindo cada um com metade da carga genética. Assim, a carga genética (o DNA) presente no óvulo é proveniente da doadora.

Entretanto, isso não implica que o bebê não terá as características da mãe receptora. Isso ocorre porque, ao escolher uma doadora de óvulos, busca-se maximizar as semelhanças físicas com a paciente que os receberá.

4- A doadora tem sua identidade protegida.

VERDADE!

O CFM estipula que o processo de doação deve ser mantido no anonimato e impõe critérios rigorosos na seleção das doadoras. Quando a doação ocorre sem parentesco, ela deve ser obrigatoriamente anônima. A única exceção ao anonimato ocorre nos casos de doação entre parentes.

Essa regra se aplica tanto à identidade da doadora quanto da receptora, garantindo a segurança de ambas durante o procedimento e evitando que a doadora reivindique algum direito sobre o bebê concebido pela receptora.

5- Qualquer mulher pode doar óvulos.

MITO!

Conforme estabelecido pela resolução do CFM, a doação de óvulos é restrita a mulheres que cumpram os seguintes critérios:

  • Idade compreendida entre 18 e 37 anos;

  • Boa reserva ovariana;

  • Ausência de doenças genéticas hereditárias;

  • Ausência de doenças infectocontagiosas;

  • Ter tipo sanguíneo e características físicas compatíveis com a receptora.

6- Quem doa óvulos corre o risco de ficar infértil.

MITO!

Quando uma mulher se torna doadora, ela receberá medicamentos que estimulam seus ovários a liberar mais óvulos durante o ciclo menstrual em questão. Essa condição não resulta em redução de sua reserva de óvulos, nem acarretará menopausa precoce ou infertilidade feminina futura.

Se você pretende realizar uma doação de óvulos ou deseja engravidar com óvulos doados, não deixe de agendar uma consulta no Instituto Verhum!

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