Ao receber o diagnóstico de câncer de mama, muitas mulheres se questionam sobre os efeitos da medicação em sua fertilidade. Embora os tratamentos quimioterápicos e radioterápicos possam, de fato, afetar a capacidade reprodutiva, é possível manter as chances de gravidez no futuro com a técnica de congelamento de óvulos.
Conforme aponta a literatura médica, o tratamento contra os tumores mamários pode causar infertilidade temporária ou definitiva em 40% dos casos. Isso depende do tipo de tratamento realizado e da idade da paciente. As mulheres mais jovens, por exemplo, apresentam maior probabilidade de recuperar sua fertilidade naturalmente, entretanto, o mais recomendado é que elas realizem o congelamento dos óvulos antes do tratamento oncológico, de modo a gerar mais possibilidades de engravidar após a remissão do câncer.
Acompanhe as próximas informações e entenda como é possível gerar um filho após o diagnóstico de câncer de mama:
Tempo de espera para engravidar
Durante o tratamento para o câncer de mama, é impossível tentar uma gestação. Isso porque os medicamentos utilizados para combater o tumor podem prejudicar o feto, daí a importância de aguardar até o término do tratamento para tentar a gravidez.
E mesmo após a remissão do tumor, é essencial ter paciência. O mais recomendado é esperar pelo menos dois anos para engravidar. O tempo de espera será decidido pelo seu médico de forma individualizada, a depender do risco de recidiva do câncer.
Tentando uma gravidez natural
Após terminar o tratamento para o câncer e aguardar o tempo de recuperação recomendado, é possível tentar conceber o bebê por vias naturais.
Para isso, é fundamental que a paciente acompanhe seu ciclo menstrual, pois a menstruação é o principal regulador do retorno da função ovariana após o tratamento. Quando a menstruação ocorre de forma regular, a paciente terá mais chances de concepção natural.
É importante ressaltar, porém, que a quimioterapia pode prejudicar a função do ovário, causando irregularidade menstrual ou até mesmo a suspensão completa da menstruação. Nesse último caso, a paciente terá uma menopausa precoce e não conseguirá engravidar naturalmente.
Técnicas de reprodução assistida
Como mencionado anteriormente, as pacientes que foram diagnosticadas com câncer de mama devem realizar o congelamento de óvulos antes do tratamento oncológico caso desejem ser mães no futuro.
É a partir dos óvulos congelados que a paciente poderá resguardar suas chances de engravidar com a fertilização in vitro, técnica de reprodução assistida onde o embrião é produzido em laboratório para ser posteriormente transferido ao útero materno.
Para que o congelamento de óvulos seja realizado, a paciente deverá passar pela estimulação ovariana, que consiste em administrar medicações hormonais para induzir o crescimento e maturação dos óvulos.
Após esse processo, os óvulos serão coletados e armazenados em tanques criogênicos por tempo indeterminado, até que a paciente decida utilizá-los para engravidar.
Um caso especial: diagnóstico de câncer de mama durante a gestação
Algumas mulheres podem descobrir um tumor mamário durante a gravidez. Nessas circunstâncias, o mais recomendado é que elas não realizem quimioterapia durante o primeiro trimestre da gestação, de modo a não prejudicar a formação do bebê.
Em casos específicos, a paciente pode passar pelo tratamento quimioterápico a partir do segundo trimestre, desde que os medicamentos não afetem a gravidez. Vale enfatizar que o câncer de mama durante a gestação é uma situação de alta complexidade, que necessita de um acompanhamento sistemático por parte da equipe médica.
Instituto Verhum: referência em medicina reprodutiva
Se você foi diagnosticada com câncer de mama, mas deseja engravidar no futuro saiba que o Instituto Verhum dispõe de técnicas avançadas para realizar o congelamento de óvulos e assegurar suas chances de conceber um filho após o tratamento do tumor.
Além disso, o Instituto conta com uma equipe de médicos renomados e altamente capacitados para conduzir tratamentos de reprodução assistida após o câncer de mama, sempre priorizando um planejamento individualizado da gravidez, conforme as particularidades da paciente.
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