Sofrendo de abortos espontâneos? Descubra 5 possíveis causas

  • 09/11
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Ao receber a notícia de uma gravidez, muitos casais experimentam uma grande alegria, sobretudo quando já estavam planejando a vinda de um filho. No entanto, em alguns casos, a gestação pode sofrer uma interrupção natural logo nos primeiros meses, fenômeno conhecido como abortamento espontâneo.

De acordo com o Ministério da Saúde, o abortamento espontâneo é definido como a morte do embrião ou do feto antes da 20ª semana de gravidez.  Em 80% dos casos, o acontecimento se dá no início da gestação, durante o primeiro trimestre.

Embora seja uma experiência frustrante e emocionalmente dolorosa, o aborto espontâneo é relativamente comum, acometendo cerca de 20% das gestações. Conforme aponta a literatura médica, a perda gestacional pode ocorrer devido às seguintes causas:

1-  Idade avançada

A idade da mulher influencia fortemente sua capacidade de conceber e gestar um bebê.  Quanto mais o tempo passa, maiores são as chances de complicações gestacionais como o abortamento espontâneo.

Para as mulheres na faixa etária de 20 a 34 anos, a taxa de aborto espontâneo gira em torno de 10%. Com o avançar da idade, essa taxa aumenta gradativamente devido ao envelhecimento natural dos óvulos.  Assim, as mulheres de 35 a 39 anos apresentam 20% de risco de aborto, enquanto as mulheres acima de 40 anos apresentam mais de 30% de risco.

2- Anormalidades cromossômicas

Mais da metade dos casos de abortamento espontâneo ocorrem devido a um problema nos cromossomos. Os cromossomos carregam as informações genéticas do seu bebê, determinando características únicas como a cor do cabelo e dos olhos. Um embrião não pode se desenvolver normalmente se tiver um material cromossômico alterado. Trata-se de um mecanismo da natureza para evitar o nascimento de bebês com alterações graves.

Caso a mulher já tenha sofrido mais de um abortamento espontâneo, é importante  que ela e seu parceiro realizem exames genéticos para investigar possíveis problemas cromossômicos. Desse modo, será possível evitar novas perdas gestacionais e encontrar uma solução de tratamento com a reprodução assistida.

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3- Anormalidades no útero ou em outros órgãos reprodutores

Em muitos casos, a ocorrência do abortamento espontâneo está relacionada a anormalidades na anatomia uterina. Quando o formato do útero está alterado, o embrião pode ter problemas para se implantar ou para extrair os nutrientes necessários à sua sobrevivência. O útero septado e o bicorno são as anomalias mais associadas aos abortamentos.

Algumas mulheres podem apresentar o colo do útero enfraquecido, incapaz de manter-se fechado, e impedindo que a gravidade faça com que o feto desça para a vagina e nasça prematuramente. Esta situação é conhecida como incompetência ístmocervical. Pode ser congênita, ou seja, este defeito no colo já existe desde o nascimento, ou pode ser adquirido após conização, dilatação do colo para curetagem ou histeroscopia. Ademais, a perda gestacional pode ocorrer por causa de miomas uterinos.

Nesses casos, é imprescindível buscar um diagnóstico médico preciso. Após uma análise detalhada do quadro, um especialista em reprodução humana poderá indicar o melhor tratamento para evitar novos abortamentos.

4-  Infecções virais ou bacterianas

Algumas doenças causadas por bactérias ou vírus podem aumentar a probabilidade de uma mulher sofrer um abortamento espontâneo. O ideal, portanto, é se prevenir de doenças sexualmente transmissíveis como sífilis, clamídia, gonococo, entre outras. Recentemente a infecção pelo coronavírus também foi associada a perdas gestacionais.

Também é fundamental consultar um ginecologista periodicamente e sempre que experimentar algum sintoma incomum. Desse modo, é possível diagnosticar e tratar as infecções antes que possam provocar um abortamento espontâneo.

5- Alterações hormonais

Para que a gestação ocorra bem até o nascimento do bebê, é essencial que os hormônios da mulher estejam equilibrados. Muitas gestantes podem sofrer um abortamento espontâneo devido a alterações hormonais causadas por distúrbios da tireoide , síndrome dos ovários policísticos, diabetes ou elevação da prolactina.

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Para manter o equilíbrio dos hormônios durante a gestação, é importante realizar o acompanhamento médico antes mesmo da concepção. Assim, caso a mulher tenha algum problema hormonal, é possível realizar o tratamento e reduzir as chances de perda gestacional.

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