Março Amarelo: quais são os fatores de risco para endometriose?

  • 06/03
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O terceiro mês de 2024 chegou e com ele vem a campanha Março Amarelo, dedicada à conscientização sobre a endometriose. Esta condição, muitas vezes silenciosa e mal compreendida, afeta 1 a cada 10 brasileiras com os sintomas da doença, segundo o Ministério da Saúde. 


Ao longo deste texto, exploraremos o que é a endometriose, suas causas e os fatores de risco associados a essa enfermidade complexa. Além disso, explicaremos a intrincada relação entre endometriose e infertilidade, buscando proporcionar uma compreensão mais profunda e empática dessa realidade que impacta a vida de tantas mulheres. 


O que é a endometriose e quais são seus sintomas?


A endometriose é uma condição em que o tecido que normalmente reveste o interior do útero, chamado endométrio, cresce fora dele e pode afetar outros órgãos pélvicos, como ovários, trompas uterinas, bexiga e intestino. 

Em casos mais raros, o endométrio pode se desenvolver além da região pélvica. Inclusive, o estágio mais avançado da doença é chamado de endometriose profunda.

Considerada uma doença complexa, a endometriose afeta cada pessoa de forma única, e suas causas ainda não são completamente compreendidas.

Apesar disso, existem sinais clássicos que podem indicar a presença da endometriose, tais como:

  • Cólicas menstruais intensas;

  • Dores profundas antes e durante o período menstrual;

  • Dor durante a relação sexual;

  • Dificuldade para engravidar;

  • Distúrbios urinários e intestinais durante a menstruação, o que também pode indicar a endometriose intestinal;

  • Fadiga e exaustão;

  • Dor na região pélvica.


Quais são as causas e os fatores de risco da endometriose?


As causas exatas da endometriose ainda não são completamente compreendidas pela comunidade médica. No entanto, várias teorias foram propostas para explicar seu surgimento, destacando-se os possíveis fatores de risco. A seguir, estão os mais amplamente aceitos pelos especialistas:

1- Hereditariedade

No caso da endometriose, ter parentes próximos, como mãe, irmã ou tia, que têm ou tiveram a doença aumenta o risco de uma mulher desenvolvê-la. Isso sugere que pode haver genes específicos que tornam uma pessoa mais suscetível à endometriose.

2- Malformações uterinas

As malformações uterinas são anormalidades na estrutura do útero que podem aumentar o risco de desenvolvimento da endometriose. Essas malformações, como útero septado (com uma divisão interna), útero unicorno (com apenas um lado do útero desenvolvido), útero bicorno (com dois lados separados) e útero didelfo (completamente dividido em dois), podem criar condições favoráveis para o acúmulo de tecido endometrial fora do útero.

3- Gestação tardia ou ausência de gestação


Mulheres que engravidam mais tarde na vida ou que nunca engravidam têm um risco aumentado de desenvolver endometriose. Durante a gravidez, os níveis de hormônios, como estrogênio e progesterona, mudam e podem afetar o crescimento do tecido endometrial fora do útero. 


Além disso, mulheres que têm menos gestações ao longo de suas vidas ou optam por não ter filhos podem estar expostas a mais ciclos menstruais ao longo do tempo, o que pode contribuir para o desenvolvimento da endometriose.


4- Distúrbios do sistema imunológico


Problemas no sistema imunológico podem permitir que células endometriais implantadas em locais fora do útero não sejam eliminadas, contribuindo para o desenvolvimento da endometriose.


5- Menstruação retrógrada


Durante a menstruação, parte do sangue menstrual e tecido endometrial podem retroceder pelo útero e entrar na cavidade pélvica, onde se desenvolvem e causam endometriose.


6- Sedentarismo


Estudos sugerem que mulheres que são fisicamente inativas têm maior probabilidade de desenvolver endometriose em comparação com aquelas que se exercitam regularmente. A falta de exercício pode afetar negativamente vários aspectos da saúde, incluindo o sistema imunológico e os níveis hormonais, que podem influenciar o desenvolvimento da endometriose.


7- Anomalias menstruais


Alterações no ciclo menstrual, como menstruação prolongada por mais de oito dias e intervalos menstruais curtos de menos de vinte e sete dias, podem contribuir para a presença de fragmentos de endométrio em regiões pélvicas.


Qual é a relação entre endometriose e infertilidade?


É importante destacar que a endometriose não causa infertilidade em todas as mulheres. De fato, a identificação precoce da condição e o início de um tratamento adequado podem reduzir o risco de desenvolver infertilidade.


No entanto, a relação entre endometriose e fertilidade é estreita devido à capacidade da doença de afetar o sistema reprodutivo de várias maneiras. Por exemplo, pode comprometer a receptividade do endométrio para a implantação do embrião, prejudicando seu desenvolvimento. Além disso, pode levar à obstrução das trompas uterinas e causar outras condições que dificultam ou impedem a gravidez.


O debate sobre se endometriose tem cura ou não ainda ocorre dentro da comunidade médica, mas o fato é que é sim possível tratá-la para eliminar os sintomas e evitar complicações. 


Com relação à infertilidade, a boa notícia é que avanços nas técnicas de reprodução assistida permitem tratar a endometriose para engravidar


A fertilização in vitro (FIV) é o procedimento mais comumente utilizado para esse fim, oferecendo taxas de sucesso consideráveis e aumentando significativamente as chances de concepção para mulheres com endometriose.


No entanto, é crucial lembrar que cada caso é único, e encontrar um especialista ou uma clínica especializada que ofereça um tratamento personalizado e de alta qualidade é de extrema importância para garantir o acompanhamento ideal durante o processo de reprodução assistida.


Felizmente, você pode confiar no Instituto Verhum, que conta com os principais especialistas em endometriose e reprodução assistida do país.


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