A diabetes gestacional é um assunto que desperta muitas dúvidas e preocupações em tentantes, mulheres grávidas e suas famílias. Existem diversos mitos e verdades que cercam essa condição, tornando-a ainda mais complexa de compreender.
Neste texto, iremos explorar os principais mitos e verdades relacionados às diabetes gestacional, esclarecendo equívocos comuns e fornecendo informações fundamentadas para ajudar as gestantes a compreenderem melhor essa condição.
Antes disso, porém, iremos explicar melhor sobre a doença e suas características. Então, fique por aqui até o final e descubra tudo!
O que é a diabetes gestacional?
A diabetes gestacional é um tipo de diabetes que se desenvolve durante a gravidez em mulheres que não apresentavam diabetes antes da gestação.
Ela ocorre devido ao aumento dos níveis de glicose no sangue, causado pela resistência à insulina, que é um hormônio responsável pela regulação do açúcar no organismo.
Durante a gravidez, a placenta produz hormônios que podem interferir na ação da insulina, dificultando o processamento adequado da glicose pelas células. Isso resulta em níveis elevados de açúcar no sangue, o que pode representar riscos tanto para a mãe quanto para o bebê.
Como é feito o diagnóstico de diabetes gestacional?
Geralmente, a diabetes gestacional é diagnosticada entre as 24 e 28 semanas de gestação, através de exames de glicemia em jejum, teste de glicemia em fita, e, mais comumente, pelo teste de tolerância oral à glicose.
Esse último teste envolve a ingestão de uma solução de glicose e a realização de amostras de sangue em intervalos específicos para medir como o corpo está processando o açúcar.
No geral, os valores de referência da glicemia desse teste são: 92 mg/dL em jejum, 180 mg/dL 1 hora após a ingestão da substância doce, e 153 mg/dL 2 horas após a ingestão. Caso os números fiquem acima dos mencionados, a presença da diabetes gestacional é confirmada.
É importante destacar que cada profissional de saúde pode seguir protocolos e critérios específicos para o diagnóstico da diabetes gestacional, portanto, é fundamental seguir as orientações e realizar os exames solicitados pelo médico responsável pelo acompanhamento pré-natal.
Quais são os 5 mitos e verdades sobre diabetes gestacional?
Abaixo nós apresentaremos algumas afirmações comumente compartilhadas pela internet e explicaremos quais são falsas e verdadeiras, para que você elimine dúvidas, livre-se de falácias e fique mais bem informada. Confira:
1- “Não existe prevenção contra a diabetes gestacional.” - MITO
Embora a doença não possa ser completamente prevenida, existem medidas que podem ser tomadas para reduzir o risco de desenvolvê-la.
Manter um estilo de vida saudável, com uma alimentação equilibrada, atividade física regular e controle do peso, pode ajudar a diminuir as chances de desenvolver diabetes gestacional.
Além disso, um pré-natal completo também é uma ótima forma de se precaver e se orientar.
2- “É difícil identificar os sintomas da doença.” - VERDADE
A diabetes gestacional geralmente não apresenta sintomas óbvios ou específicos. Algumas mulheres podem experimentar sintomas como sede excessiva, aumento da micção ou fadiga, mas esses sintomas podem ser confundidos com as mudanças normais da gravidez.
Por esse motivo, a diabetes gestacional é geralmente diagnosticada por meio dos exames que mencionamos anteriormente.
3- “O bebê não é afetado pela diabetes gestacional.” - MITO
A doença pode afetar o bebê de várias maneiras. Quando os níveis de açúcar no sangue da mãe estão elevados, o açúcar atravessa a placenta e estimula o pâncreas do feto a produzir mais insulina.
Isso pode levar a um crescimento excessivo do bebê, complicações no parto, problemas respiratórios e outros distúrbios.
4- “A gravidez tardia é um fator de risco.” - VERDADE
Mulheres que engravidam após os 35 anos têm um risco maior de desenvolver a condição. Isso ocorre porque o metabolismo e a capacidade do corpo de usar a insulina podem diminuir com a idade, aumentando a probabilidade de desenvolver resistência à insulina, um dos principais fatores na diabetes gestacional.
5- “A mãe que teve diabetes gestacional não poderá amamentar o bebê.” - MITO
Na maioria dos casos, as mães que tiveram diabetes gestacional podem amamentar seus bebês normalmente. Na verdade, a amamentação é incentivada, pois oferece benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê.
O leite materno fornece todos os nutrientes necessários para o bebê, além de ajudar na recuperação da mãe pós-parto e reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 no futuro.
Depois de aprender tudo isso, fica fácil compreender a enorme importância que um bom pré-natal tem na vida da gestante e do bebê. Portanto, não deixe de procurar uma clínica com equipe multidisciplinar e muita experiência na área.
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