Quais são os riscos da inseminação caseira?

  • 29/01
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A inseminação artificial (ou inseminação intrauterina) representa um dos métodos mais empregados por casais que buscam ter filhos, mas enfrentam dificuldades para conceber de maneira natural. Basicamente, essa técnica envolve a introdução do sêmen do parceiro (ou de um doador) no útero da mulher, no momento mais propício para a fecundação do óvulo.

Contudo, nos últimos anos, um modo alternativo desse procedimento vem crescendo entre pessoas que buscam por uma forma mais acessível e barata de engravidar: a inseminação caseira.

Apesar das supostas vantagens, a inseminação artificial caseira é extremamente perigosa em diversos aspectos importantes! Por isso, hoje nós iremos explicar como ela funciona, quais são os riscos envolvidos e como realizar uma inseminação da melhor forma possível. Então, venha conosco!

O que é e como funciona a inseminação caseira?

A inseminação artificial caseira nada mais é do que um tipo de inseminação intrauterina realizada fora de clínicas especializadas e sem a supervisão de profissionais da saúde.

Geralmente, ela é feita com o uso de instrumentos simples, como seringas, cateteres e espéculos comprados clandestinamente ou até em farmácias. Inclusive, existem muitas lojas suspeitas que vendem um kit de inseminação artificial caseira, estimulando ainda mais essa prática perigosa.

Em muitos casos, o sêmen utilizado é obtido através de bancos ilegais, vendedores online ou doadores entre amigos ou familiares. Existem até certas clínicas que vendem esse tipo de material clandestinamente!

Por que a inseminação caseira é arriscada?

Embora pareça uma boa ideia para quem está tentando engravidar, já que aparentemente oferece praticidade e custos menores, a inseminação artificial caseira pode sair muito mais cara do que parece.

Na verdade, o principal risco nem é a ineficiência do procedimento, mas sim os vários problemas graves que ela pode levar à saúde dos tentantes. Veja a seguir quais são os maiores riscos da inseminação caseira:

1- Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)

Existe uma altíssima chance de contrair ISTs através do sêmen utilizado, principalmente daqueles que vêm por meios ilegais. Contudo, engana-se quem pensa que a solução para isso é ter um doador conhecido. Mesmo nesses casos, é essencial que o esperma passe por análises clínicas e seja examinado minuciosamente.

Assim, é muito possível que a mulher (e o próprio bebê, caso ocorra a gestação) sejam contaminados por ISTs, como HIV, sífilis, hepatite B e C, clamídia, gonorreia, entre outras.

2- Ferimentos ou Problemas Vaginais

Sem a supervisão de um profissional de saúde, a inseminação caseira pode levar a erros durante o procedimento, como perfurações ou lesões no canal vaginal. Isso pode causar desconforto, dor e, em casos mais graves, complicações que afetam a saúde reprodutiva.

3- Reações Anafiláticas

Em algumas situações, mulheres podem ser alérgicas ao sêmen ou a componentes específicos presentes no esperma.

A introdução direta dessas substâncias no útero durante a inseminação caseira pode desencadear reações anafiláticas, que são respostas alérgicas graves, podendo levar a sintomas como falta de ar, inchaço e queda de pressão arterial.

4- Contaminação dos Instrumentos ou do Ambiente

A manipulação inadequada dos instrumentos utilizados no processo e a exposição do esperma ao ambiente externo aumentam o risco de contaminação.

Além disso, a situação pode ser agravada pela proliferação de micro-organismos, como fungos, bactérias, vírus e amebas, especialmente se a mulher apresentar desequilíbrios ou variações no pH.

5- Problemas legais

No território brasileiro, a comercialização de material biológico humano é expressamente proibida, conforme estabelecido pelo artigo 199 da Constituição Federal de 1988.

Todas as doações de substâncias ou partes do corpo humano, incluindo sangue, órgãos, tecidos e esperma, devem ocorrer de maneira voluntária e altruísta. Portanto, obter sêmen de lugares duvidosos pode afetar não apenas sua saúde, mas também sua ficha criminal!

5.1- Responsabilidade Legal do Doador de Sêmen

Um aspecto importante a considerar é que, em determinadas circunstâncias, o doador do sêmen pode ser acionado judicialmente e até mesmo ser responsabilizado pela pensão alimentícia. Isso pode ocorrer quando a doação de sêmen não segue os procedimentos legais estabelecidos, criando uma brecha para ações judiciais.

5.2- Questões Legais em Casais Homoafetivos Femininos

No caso de casais homoafetivos femininos que realizam a inseminação de maneira não regulamentada, podem surgir complicações legais no registro da criança. Além disso, problemas relacionados à guarda da criança podem ocorrer em casos de separação do casal, evidenciando a importância de seguir as diretrizes legais.

Como realizar uma inseminação artificial segura?

Certamente, a única forma segura, confiável e eficaz de realizar uma inseminação intrauterina é em uma clínica especializada, que seja referência nacional, apresente altas taxas de sucesso e ainda tenha programas de apoios a casais tentantes que não podem pagar o tratamento completo.

Felizmente, você encontra tudo isso aqui!

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Desde a sua fundação, o Instituto Verhum já registrou mais de 3.000 bebês nascidos através da inseminação intrauterina e da fertilização in vitro.

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