A fertilidade feminina está intimamente ligada ao funcionamento adequado do sistema reprodutivo e endócrino, que inclui a regulação hormonal essencial para a ovulação e a preparação do útero para a gestação.
Além disso, a integridade estrutural dos órgãos reprodutivos, como ovários e útero, desempenha um papel fundamental na capacidade de conceber e manter uma gravidez saudável. É por isso que condições como os endometriomas podem impactar diretamente a fertilidade e o bem-estar reprodutivo das mulheres.
Neste texto, iremos explicar o que são os endometriomas, seus sintomas, se quem tem endometrioma pode engravidar e quais são as possibilidades de tratamento. Então, nos acompanhe até o final!
Endometriomas são cistos ovarianos que se desenvolvem como resultado da endometriose, uma condição em que o tecido endometrial, que normalmente reveste o interior do útero, cresce fora da cavidade uterina.
Esses cistos são preenchidos com sangue coagulado, o que lhes confere uma aparência escura, e são encontrados tipicamente nos ovários, embora possam ocorrer em outras áreas da pelve.
Os sintomas dos endometriomas podem variar de mulher para mulher, e muitas vezes dependem do tamanho, localização e gravidade da condição. Os sintomas mais comuns incluem:
Dor pélvica: Esta é a queixa mais frequente, geralmente durante o período menstrual e pode ser contínua em casos mais graves.
Dispareunia: Dor durante ou após relações sexuais, devido à irritação dos tecidos circundantes pelos endometriomas.
Cólicas menstruais intensas: Mais intensas do que as cólicas menstruais normais e podem persistir além do período menstrual.
Alterações no padrão menstrual: Como sangramento menstrual irregular, períodos mais longos ou mais intensos.
Dor ao urinar ou defecar: Especialmente durante o período menstrual, devido à proximidade dos cistos com a bexiga ou o intestino.
Infertilidade: Endometriomas podem afetar a função ovariana e interferir na ovulação, dificultando a concepção.
Outros sintomas: Podem incluir fadiga, náusea, diarreia ou constipação durante o período menstrual.
É importante notar que algumas mulheres podem não apresentar sintomas significativos, especialmente se os endometriomas forem pequenos ou não estiverem pressionando estruturas adjacentes.
O diagnóstico e tratamento precoces podem ajudar a minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pacientes afetadas.
Sim, é possível engravidar mesmo tendo endometriomas, mas a condição pode afetar a fertilidade de algumas mulheres. A presença de endometriomas nos ovários pode interferir na ovulação e na qualidade dos óvulos liberados, o que pode tornar a concepção mais desafiadora.
Além disso, a endometriose associada aos endometriomas pode causar aderências na pelve, dificultando a passagem dos óvulos pelas trompas de falópio ou a implantação do embrião no útero.
O tratamento dos endometriomas pode variar dependendo da gravidade dos sintomas, do desejo da paciente de preservar a fertilidade e de outros fatores individuais. Algumas opções de tratamento incluem:
Monitoramento e manejo dos sintomas: Em casos leves, o médico pode optar por monitorar os sintomas e administrar analgésicos para alívio da dor durante o ciclo menstrual.
Medicação: O uso de contraceptivos hormonais, como pílulas anticoncepcionais ou dispositivos intrauterinos (DIU) com hormônios, pode ajudar a controlar o crescimento do tecido endometrial fora do útero e reduzir a formação de novos endometriomas.
Cirurgia conservadora: Em casos mais graves ou quando os sintomas são severos e não respondem ao tratamento medicamentoso, a cirurgia pode ser recomendada. A cirurgia laparoscópica é frequentemente utilizada para remover os endometriomas e o tecido endometrial aderido, preservando ao máximo o tecido ovariano saudável para manter a fertilidade.
Fertilização in vitro (FIV): Para mulheres que enfrentam dificuldades significativas de concepção devido aos endometriomas, a FIV pode ser uma opção viável. Durante o processo de FIV, os óvulos são coletados do ovário, fertilizados em laboratório e depois implantados no útero, contornando possíveis obstruções causadas pelos endometriomas.
Histerectomia: Em casos extremos, a remoção cirúrgica total do útero (histerectomia) pode ser considerada como último recurso. No entanto, isso significa a perda definitiva da capacidade de engravidar naturalmente.
A escolha do tratamento adequado deve ser individualizada e discutida com um médico especializado em ginecologia ou fertilidade, levando em consideração a extensão da endometriose, os sintomas apresentados e os objetivos reprodutivos da paciente.
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