Na busca por realizar o sonho da maternidade e da paternidade, casais e indivíduos podem recorrer a diferentes técnicas de reprodução assistida. Entre elas, a Fertilização in vitro (FIV) destaca-se como uma das alternativas mais avançadas e bem-sucedidas. Essa técnica revolucionária, que envolve a fertilização de óvulos em laboratório e posterior implantação do embrião no útero, tem proporcionado a realização de muitos sonhos ao redor do mundo.
No entanto, ainda existem muitas dúvidas e desinformações sobre a técnica. Entre elas, está o questionamento sobre a possibilidade de escolher o sexo do bebê na FIV. Por isso, este texto busca explorar essa questão complexa, oferecendo insights sobre a viabilidade, ética e implicações sociais envolvidas na seleção do sexo do futuro filho através da FIV. Então, nos acompanhe até o final!
Quais são as regras sobre escolher o sexo do bebê na FIV?
Antes de tudo, precisamos dizer que é possível sim identificar o futuro sexo do bebê a partir de uma análise genética dos embriões realizadas durante a FIV. Contudo, no Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) proíbe que as técnicas de reprodução assistida sejam aplicadas com o intuito de escolher o sexo ou qualquer outra característica biológica do feto, com apenas uma exceção – que falaremos mais adiante.
Existem algumas razões pelas quais o CFM decidiu não autorizar essa prática no país. Podemos citar as principais:
> Aspectos éticos e igualitários - A proibição busca garantir a igualdade de gênero e combater qualquer forma de discriminação baseada no sexo. Permitir a seleção do sexo poderia levar a preferências de gênero que não condizem com a valorização e respeito à diversidade.
> Prevenção de desequilíbrios demográficos - Permitir a escolha do sexo do bebê poderia levar a desequilíbrios demográficos, com uma preferência excessiva por um determinado sexo. Isso teria impactos sociais e culturais significativos, afetando a composição demográfica de uma sociedade.
> Expectativas não realistas - Escolher o sexo do bebê durante a FIV pode gerar expectativas para os pais que nem sempre serão cumpridas. Não devemos desconsiderar a complexidade da identidade de gênero, uma vez que o sexo biológico não é um fator determinante de como a criança irá se identificar no futuro.
Quando é possível escolher o sexo?
Como apontamos acima, existe uma exceção para a regra sobre escolher o sexo do bebê na FIV: o histórico familiar de doenças ou condições ligadas aos cromossomos.
Isso significa que a seleção do sexo do bebê é permitida apenas nos casos em que há um risco de desenvolvimento de uma doença genética específica ligada ao sexo da criança. Veja alguns exemplos das doenças que justificam essa prática:
-Hemofilia: uma condição que resulta em dificuldades na coagulação sanguínea e é mais provável de ocorrer em indivíduos do sexo masculino;
-Síndrome do X frágil: uma condição que causa deficiência mental e afeta ambos os sexos, mas geralmente é mais severa nos homens;
-Microdeleção do cromossomo Y: uma condição caracterizada pela ausência parcial ou total de informações genéticas responsáveis pela produção de espermatozoides;
-Distrofia muscular de Duchenne: uma condição que se manifesta como fraqueza muscular progressiva e afeta predominantemente o sexo masculino.
Em tais circunstâncias, o casal pode optar por realizar um procedimento conhecido como análise genética do embrião, visando transferir para o útero somente os embriões que não apresentem a condição genética em questão. No entanto, é importante ressaltar que essa medida não elimina completamente o risco de o bebê desenvolver alguma doença durante a gestação.
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