Desvendando 6 mitos sobre Fertilização in vitro (FIV)

  • 15/08
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A fertilização in vitro (FIV) revolucionou o campo da medicina reprodutiva desde sua primeira aplicação bem-sucedida em 1978. Desde então, milhares de casais ao redor do mundo têm encontrado esperança na possibilidade de realizar o sonho da maternidade e paternidade através desse procedimento inovador. 


No entanto, apesar dos avanços científicos e das histórias de sucesso, a FIV continua a ser envolta por uma série de mitos e concepções equivocadas que podem gerar dúvidas e incertezas nos casais que consideram essa alternativa.


Neste artigo, embarcaremos em uma jornada para desvendar diversos mitos sobre a FIV. Com isso, desmistificando ideias preconcebidas e abrindo portas para a esperança, compreensão e conscientização em torno dessa brilhante técnica da reprodução assistida. 


1º mito: “A FIV sempre gera gravidez de gêmeos.”


A possibilidade de gestações múltiplas na FIV está diretamente relacionada ao número de embriões transferidos para o útero. Quando um único embrião é transferido, a chance de gestação gemelar é similar àquela de concepção natural, ocorrendo apenas caso o embrião se divida.


Contudo, o procedimento recebe essa fama de resultar em gravidez de gêmeos porque, em muitos casos, há indicação para transferência de mais de um embrião para elevar as chances de sucesso. Mesmo nesses casos, não é certeza de que a gravidez será múltipla. 


2º mito: “Na FIV, é sempre possível escolher o sexo do bebê.”


É possível escolher o sexo do bebê, mas nem sempre! Na verdade, o Conselho Federal de Medicina estabelece que “as técnicas de RA não podem ser aplicadas com a intenção de selecionar o sexo (presença ou ausência de cromossomo Y) ou qualquer outra característica biológica do futuro filho, exceto para evitar doenças no possível descendente.”


Entre as principais doenças que se enquadram nessa exceção, estão: hemofilia; síndrome do X frágil; síndrome de Duchenne; daltonismo; além de outras.


Essas doenças estão relacionadas a um cromossomo em específico. Por isso, se for provado risco real, a lei permite que os procedimentos para seleção do sexo ocorra para evitar o desenvolvimento do problema.


3º mito: “A FIV só é indicada para casais inférteis.”


A busca pela FIV é frequentemente motivada pela infertilidade do casal. No entanto, é importante destacar que esse procedimento também oferece uma oportunidade concreta para casais homoafetivos que desejam gerar um filho, assim como para pessoas solteiras que optam pela produção independente. 


Nessas situações, a utilização de gametas de doadores disponível em bancos é uma alternativa viável, inclusive para homens e mulheres com baixa capacidade fértil. 


Para casais homoafetivos masculinos, o tratamento requer a colaboração de uma doadora de óvulos e uma mulher disposta a gestar o embrião, caracterizando o que é conhecido como "útero de substituição".


4º mito: “A FIV nunca falha.”


Na verdade, a taxa de sucesso da FIV pode variar entre 5% e 50%, chegando até a 60% em alguns casos. Essa variação é grande porque ela depende de uma série de fatores específicos, como: idade, resposta ovariana, receptividade do endométrio, qualidade dos embriões, entre outros.


Portanto, ela pode sim falhar por diversos motivos. Entretanto, o fracasso na 1ª tentativa da FIV não significa que você deva desistir. Pelo contrário!


Segundo a Associação Nacional de Infertilidade dos EUA, realizar mais tentativas da FIV pode aumentar em até 65% as chances de sucesso! 


Isso ocorre porque a equipe médica pode analisar os resultados do primeiro ciclo de FIV e identificar possíveis áreas de melhoria no tratamento. Além disso, os pacientes estão mais preparados e a seleção de embriões pode ser reavaliada.


5º mito: “A inseminação artificial e a FIV são a mesma coisa.”


Embora ambas sejam técnicas de reprodução assistida, existe uma grande diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro.


Na inseminação artificial, os espermatozóides qualificados são aplicados diretamente no útero da paciente, onde a fecundação ocorre naturalmente. 


Por isso, é um procedimento indicado para homens cujo espermograma tem alterações leves ou moderadas, assim como para mulheres de até 35 anos com problemas de ovulação e endometriose leve.


Já a FIV é uma técnica mais complexa, na qual os óvulos são fecundados em laboratório para que depois os embriões sejam injetados no útero. Assim, ela pode ser recomendada para casos mais graves de infertilidade masculina e feminina, como idade avançada, laqueadura e vasectomia, reserva ovariana reduzida, lesões nas tubas uterinas e outros distúrbios.


6º mito: “A FIV é a última opção para engravidar.”


Exatamente por ser mais complexa e avançada, muitas pessoas acreditam que a FIV é a última opção recomendada pelos médicos. No entanto, ela pode ser a primeira opção indicada ou até mesmo a única. 


Tudo depende da avaliação médica individual e das circunstâncias específicas de cada paciente. 


Por isso, é tão importante contar com uma clínica de reprodução assistida que seja referência em profissionais qualificados, tenha tecnologia de ponta e ótimas taxas de sucesso.


Felizmente, você tem tudo isso no Instituto Verhum!


Nós temos uma equipe completa de médicos ginecologistas, obstetras, psicólogos, nutricionistas e outros profissionais prontos para lhe acolher da melhor forma possível. Somos referência nacional em Reprodução Assistida e tratamentos ginecológicos.


Desde a sua fundação, o Instituto Verhum já registrou mais de 1.000 bebês nascidos através de técnicas como inseminação artificial e fertilização in vitro. Por isso, se você sonha em ter um filho, não deixe de entrar em contato conosco através do Whatsapp (61) 9660-4545 ou pelo telefone (61) 3365-4545.


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