O congelamento de óvulos e o congelamento de embriões são técnicas transformadoras na área da reprodução humana, pois permitem a preservação da fertilidade.
Graças a elas, mulheres que optam por postergar a maternidade e indivíduos que precisam passar por tratamentos pesados, como quimioterapia, ganham uma nova possibilidade de terem filhos no futuro.
Contudo, ainda existem muitas dúvidas sobre como as técnicas funcionam, suas diferenças, indicações e qual é a melhor. Por isso, nós preparamos este texto para responder a essas questões e ajudar na compreensão sobre um assunto que pode mudar a sua vida. Então, vamos lá!
Como o congelamento de óvulos funciona?
Atualmente, o congelamento de óvulos representa a vanguarda da medicina na preservação da fertilidade feminina. Essa técnica envolve a vitrificação dos gametas femininos, armazenando-os em temperaturas extremamente baixas para viabilizar sua utilização em tentativas de gestação futuras.
O Dr. Vinicius Medina Lopes, diretor clínico do Instituto Verhum, comenta um ponto muito relevante sobre a técnica:
"A técnica de congelamento de óvulos não é 100% eficaz. A eficácia do procedimento depende de vários fatores, entre eles os mais importantes são: idade da mulher ao congelar os óvulos, quantidade de óvulos congelados e a expertise na técnica de congelamento."
Existem três etapas principais no processo de congelar os óvulos. São elas:
Estimulação da ovulação
Durante esta etapa, são administrados medicamentos para estimular a ovulação, visando aprimorar a produção de óvulos.
Captura dos óvulos
Após um período de monitoramento dos resultados da estimulação ovariana, procede-se à coleta dos óvulos. Durante este processo, a paciente é submetida à sedação para minimizar qualquer desconforto. O médico especializado realiza a aspiração dos óvulos, os quais são então encaminhados e preparados para o procedimento de congelamento.
Congelamento
Durante o procedimento de congelamento, é dedicada uma atenção meticulosa ao controle e à preservação da qualidade das células. Os óvulos são congelados para manter sua integridade, permitindo sua utilização futura em procedimentos de fertilização e transferência embrionária para o útero. Esta fase é crucial para garantir a viabilidade dos óvulos durante o período de armazenamento.
Quando o congelamento de óvulos é indicado?
O congelamento de óvulos é mais indicado para mulheres que desejam adiar a maternidade por razões pessoais, porém desejam manter a opção de ter filho biológico no futuro. Isso se deve à diminuição tanto na qualidade quanto na quantidade dos óvulos com o avançar da idade, o que reduz as chances de gravidez natural ou por fertilização in vitro (FIV).
Entretanto, a técnica também é recomendada para mulheres que enfrentarão tratamentos contra o câncer ou outros procedimentos médicos que possam afetar sua fertilidade.
Além disso, homens trans submetidos a tratamentos hormonais também podem optar por congelar seus óvulos para uma futura gravidez, seja para si mesmos ou para seu parceiro.
Como o congelamento de embriões funciona?
A técnica conhecida como criopreservação, ou congelamento de embriões, implica o resfriamento de embriões viáveis a uma temperatura extremamente baixa, seguido pelo armazenamento em nitrogênio líquido.
Este método permite que os embriões sejam mantidos em estado de suspensão, conservando sua integridade e viabilidade para uso futuro. Normalmente, o congelamento de embriões é realizado como parte de procedimentos de reprodução assistida, como FIV ou injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), após uma fertilização bem-sucedida dos óvulos pelos espermatozoides.
A técnica utilizada para o congelamento de embriões é a vitrificação, onde os embriões são submetidos a um congelamento ultrarrápido, evitando a formação de cristais e resultando em uma preservação mais eficaz.
Após o congelamento, os embriões são armazenados em tanques de nitrogênio líquido, mantidos a uma temperatura constantemente baixa, geralmente em torno de -196°C. Esses tanques oferecem um ambiente criogênico estável, assegurando a manutenção da viabilidade dos embriões por longos períodos, conforme necessário.
Quando o congelamento de embriões é indicado?
Quando um casal produz um número de embriões além do permitido para transferência durante o processo de FIV, é necessário submeter os embriões excedentes à criopreservação.
Isso visa utilizá-los em tentativas futuras caso decidam buscar uma nova gravidez por meio de técnicas de reprodução assistida, ou se o tratamento inicial não resultar em gestação, requerendo tentativas adicionais.
Além disso, existe a possibilidade de doação desses embriões a outros casais que compartilham o desejo de ter filhos.
Casais nos quais um dos parceiros está prestes a passar por tratamento médico, como quimioterapia, ou procedimentos cirúrgicos que podem afetar sua capacidade reprodutiva, como cirurgias nos ovários, próstata e outros órgãos, têm a opção de escolher o congelamento de embriões para preservar a fertilidade.
O congelamento de embriões também é uma escolha para casais que planejam ter filhos no futuro, mas estão conscientes dos riscos associados à redução da fertilidade devido à idade. Mulheres que compartilham essa preocupação e desejam buscar a maternidade de forma independente têm a opção de congelar embriões com sêmen de doador como uma alternativa válida.
Afinal, qual é a melhor: congelamento de óvulos ou congelamento de embriões?
Dado que cada situação requer uma abordagem individualizada, não é viável determinar qual tratamento é superior, uma vez que ambos podem ser recomendados para circunstâncias diversas.
O Dr. Vinicius também faz uma consideração que merece muita atenção das mulheres que estão na dúvida sobre escolherem o congelamento de óvulos:
"Muitas mulheres pensam em congelar os óvulos, fazem a consulta, e ao ver que a reserva ovariana ainda está boa, adiam o procedimento. Este é um grande erro, pois perdem a oportunidade de congelar uma maior quantidade de óvulos, com uma melhor qualidade.
O recomendável é procurar um médico experiente e congelar uma grande quantidade de óvulos, antes dos 35 anos, em uma clínica de reprodução assistida renomada."
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