A infertilidade feminina é um problema que pode afetar a realização do sonho da maternidade e trazer consequências emocionais e psicológicas para a vida da mulher.
As causas para isso podem variar muito em cada pessoa e podem estar relacionadas a fatores genéticos, doenças e outras especificidades.
Felizmente, existem muitos tratamentos de Reprodução Assistida para mulheres inférteis. Contudo, para indicar o melhor, é preciso diagnosticar a origem do problema e entender quais são as características envolvidas.
É por isso que, neste texto, além de apresentarmos quais exames detectam a infertilidade feminina, também explicaremos as principais causas e os sinais que indicam a presença do problema. Então, fique com a gente até o final para aprender tudo e eliminar suas dúvidas!
Quais são as principais causas da infertilidade feminina?
Existem diversas condições que podem levar à infertilidade feminina. A lista abaixo é apenas uma reunião das principais relacionadas às mulheres inférteis, mas é importante lembrar que há ainda muitas outras possibilidades que só poderão ser detectadas por exames e consultas com médicos especialistas.
Portanto, tenha isso em mente ao conferir as principais causas listadas a seguir:
Síndrome do ovário policístico (SOP): por ser uma condição hormonal que causa desequilíbrio nos hormônios sexuais femininos, a síndrome do ovário policístico leva à formação de cistos nos ovários e à irregularidade da ovulação.
Alterações nas tubas uterinas: lesões ou inflamações nas tubas uterinas podem impedir a passagem do óvulo até o útero, dificultando ou impedindo a gravidez.
Endometriose: certamente a endometriose é uma das maiores causas de infertilidade feminina. Ela é uma doença em que o tecido endometrial cresce fora do útero, podendo afetar as tubas uterinas e prejudicar a fertilização do óvulo.
Distúrbios hormonais: alterações nos níveis hormonais, como a prolactina alta ou disfunções da tireoide, podem afetar a ovulação e a fertilidade.
Idade avançada: a fertilidade feminina começa a diminuir a partir dos 35 anos e diminui ainda mais após os 40 anos, por conta da redução na produção de óvulos e outros fatores.
Insuficiência ovariana prematura (IOP): também chamada de menopausa precoce, é uma condição em que os ovários perdem a função antes dos 40 anos de idade, reduzindo ou eliminando a produção de óvulos.
Fatores emocionais: o estresse e a ansiedade podem afetar o equilíbrio hormonal e prejudicar a ovulação e a fertilização.
Distúrbios imunológicos: devido a anomalias, o sistema imunológico pode identificar erroneamente o embrião como um corpo estranho e atacá-lo, impedindo a gravidez.
Tratamentos médicos: alguns tipos de tratamento de câncer, como a quimioterapia e a radioterapia, podem afetar a fertilidade feminina, prejudicando a produção de óvulos.
Quais são os maiores sinais de infertilidade feminina?
Os sinais de infertilidade feminina podem variar de acordo com a causa subjacente e em alguns casos, a mulher não sente qualquer sinal. No entanto, alguns sinais comuns que podem indicar problemas de fertilidade em mulheres incluem:
Irregularidades menstruais
Dor durante ou após o sexo
Dor pélvica crônica
Cólicas intensas e prolongadas
Secreção vaginal anormal
Sangramento entre menstruações
Ganho repentino de peso
Alterações no peso, na pele e no cabelo
Secreção esbranquiçada nos mamilos
Histórico de abortos espontâneos
Afinal, qual exame detecta infertilidade feminina?
Felizmente, existem diversos exames disponíveis para investigar as causas da infertilidade feminina. Abaixo você encontrará alguns dos principais e mais utilizados para o diagnóstico, veja:
1- Ultrassom transvaginal
É um dos exames mais indicados e utiliza ondas sonoras de alta frequência para visualizar os órgãos reprodutivos internos, como os ovários, útero e trompas de falópio. Isso pode ajudar a identificar anomalias, cistos, pólipos ou outras condições que possam afetar a fertilidade feminina.
2- Histerossalpingografia
Este exame utiliza um líquido especial injetado no útero através do colo do útero para visualizar as trompas de falópio e o útero em raios-x. Isso pode ajudar a identificar bloqueios, aderências ou outras condições que possam afetar a fertilidade.
3- Histeroscopia
A histeroscopia é um tipo de endoscopia ginecológica que utiliza um dispositivo especial chamado histeroscópio para visualizar o interior do útero e identificar anomalias, pólipos ou outras condições que possam afetar a fertilidade.
4- Videolaparoscopia
Também conhecida como laparoscopia, é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo que utiliza um pequeno tubo com uma câmera na extremidade para visualizar os órgãos reprodutivos internos, como os ovários, trompas de falópio e útero.
Pode ser usado para identificar endometriose, aderências, cistos e outras condições que possam afetar a fertilidade.
5- Exames de sangue
Por meio de exames laboratoriais, é possível medir os níveis hormonais e identificar possíveis alterações relacionadas à infertilidade, bem como avaliar a reserva ovariana.
Alguns desses exames incluem a dosagem de FSH (hormônio folículo estimulante), HAM (hormônio anti-mulleriano), LH (hormônio luteinizante), TSH (hormônio estimulante da tireoide), progesterona, prolactina, testosterona, estradiol e DHEA-S (sulfato de hidroepiandrosterona).
É importante lembrar que cada caso é único , nem sempre todos estes exames são necessários e o médico pode também solicitar outros exames adicionais, dependendo do histórico médico e dos sintomas da paciente. Consulte um médico especialista em fertilidade para obter uma avaliação completa e um plano de tratamento adequado.
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